Mariano Rosselló Gaya, antropólogo e especialista em medicina sexual do Instituto Médico Rosselló da Espanha, explicou cinco benefícios da masturbação cientificamente comprovados e que provavelmente são desconhecidos da população em geral.
A masturbação pode aliviar dores, especialmente aquelas relacionadas com a menstruação e outros sintomas ginecológicos.
Masturbar-se durante o período menstrual tem o efeito de prevenir e diminuir as moléstias que costumam ocorrer no período.
Segundo artigo publicado na Sexual and Relationship Therapy, o sistema imunológico dos homens que se masturbam funciona melhor.
"Nos homens, o facto de que a via seminal e os dutos ejaculatórios levam o sêmen para fora evita que sejam produzidas infecções de bactérias oportunistas exteriores."
"Há estudos que demonstram que indivíduos que experimentam número maior de orgasmos geram um nível maior de imunoglobulina A (IgA), que é um anticorpo."
Alguns estudos também indicam que em mulheres a atividade previne endometriose, doença que pode provocar infertilidade feminina.
Também se fala de prevenção de infecções, pois a atividade contribui para que se abra o colo do útero e libere mucosidade e fluidos cervicais.
Há muitas formas de tratar a insônia, mas uma agradável, segura e natural é se masturbar, principalmente para os homens.
"O conselho francês de pesquisa médica publicou um trabalho neste sentido no ano passado e outros autores puderam constar e publicar isso", acrescentou.
Masturbar-se é bom para ter uma boa saúde tanto em níveis biológicos como psicológicos.
"A liberação de endorfinas e catecolaminas rebaixa aos níveis de estresse e melhora nosso estado de ânimo", disse Roselló.
Um mito muito difundido diz que a masturbação arruína relações sexuais com o cônjuge.
Segundo especialistas, isso é absolutamente falso.
Na verdade, é o oposto.
Masturbar-se favorece a melhoria das relações sexuais, já que ao fazer isso a pessoa aprende muito sobre seu corpo, suas reações, seus estímulos sexuais, fazendo com que o sexo seja muito mais prazeroso.
Mas não é só isso. "Em geral, a atividade sexual e a intimidade entre o casal devem ser cultivadas. Ter bons orgasmos consolida a relação e, assim, a convivência familiar", conclui Roselló.
Fonte: BBC Mundo
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